By Aroeira
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0S 11 MINISTROS DO
STF VÃO MORRER um dia, assim como eu e você que me lê.
Espero que vivam
muito porque, dizem, quando envelhecemos somos capazes de enxergar o
mundo de forma mais ampla, ir além de nossas fronteiras da
consciência e só o tempo é capaz de nos dar essa sabedoria.
Somos seres feitos de
moléculas de carbono, a morte é inevitável.
Mas é o que fazemos
em vida que nos torna diferentes e nos coloca na história e na
memória de quem vive. Somos e seremos julgados por aquilo que
produzimos e, afinal de contas, em geral, pretendemos deixar um
legado para quem amamos. Ou para quem vier a saber quem fomos, o que
pensamos, o que dissemos em vida.
Quero que saibam o
que penso do momento que vivemos, do país que nasci, das gentes que
aqui vivem.
No meu entender –
e deixo claro que não possuo nenhum saber jurídico e não vou
tratar do tema – o dia de ontem, 04 de abril de 2018, é um marco
importante para o Brasil. Pela primeira vez, nos meus 58 anos de
idade, fui tomado por uma profunda vergonha de ter nascido aqui e
penso em buscar outra nação que possa me acolher. Passei pela
ditadura militar, pela censura, tive amigos e professores torturados
e mortos mas, até ontem, meu sentimento de orgulho prevalecia. Já
não mais!
Também
não pretendo abordar a situação política, falar de direita e
esquerda, entendo que cada um tem direito a sustentar suas convicções
e princípios, me considero democrata e respeito todas as opiniões
diferentes da minha – na mesma medida que respeitam minhas posições
ideológicas. Não é isso que me envergonha.
Ontem
assisti uma sessão de julgamento da Corte Suprema pela TV. Ao vivo.
Em cores. Onze magistrados vestindo capa discorreram sobre uma ação
criminal, um Habeas Corpus Preventivo. De novo, não faço a menor
ideia de como se julgam estes tipos de processos e deixo para
especialistas e estudiosos as análises de mérito.
Antes
de continuar, abro um parêntesis: o uso simbólico das capas dos
Juízes é uma tradição que os coloca numa posição de poder. Em
alguns lugares, poder sobre a vida ou a morte. Imagino que, hoje, o
uso das capas pretas lhes dá uma sensação de autoridade
insuperável; um ignorante, como eu, me sentiria como o Super Homem,
acima do bem e do mal. Mas isso é apenas um delírio meu…
O
que me provocou náuseas, ontem, diante da TV, foi assistir um
espetáculo deprimente produzido por onze homens e mulheres que, em
teoria, têm o poder da decisão. Durante quase dez horas fizeram uso
da palavra – e como sabem bem usá-la! – para discorrer, todos,
sobre um mesmo tema, um mesmo assunto.
O
que vi foi patético!
Cada
um deles citou uma cláusula pétrea da Constituição Federal da
República, a mesma cláusula, todos a repetiram tediosamente,
palavra por palavra, e a interpretaram cada um de forma diferente!
É
certo que a língua portuguesa é complexa mas, como é possível
onze argumentações diferentes para a mesma frase, no mesmo idioma?
Uns
argumentaram contra si mesmos, pois já a tinham abordado no passado
recente de um modo e, ontem, se opuseram a seus próprios argumentos.
Outros,
usaram exemplos de países diversos, citaram normas constitucionais
de organismos de Direitos Humanos estrangeiros, para basear suas
posições sobre a cláusula constitucional do … Brasil!
Teve
quem se referiu aos coitados meninos pobres da periferia, vítimas da
violência urbana, como argumento para seu voto contra a impunidade …
que bela forma de ter posição jurídica, não é?
Tiveram
a coragem de propor, literalmente, a flexibilização do termo
“cláusula pétrea” sugerindo uma espécie de meio-termo entre o
texto constitucional e sua vontade privada! Se, pelo menos, fosse uma
“cláusula fluida” ...
Ouvi
quem dissesse que a Justiça, no Brasil, é lenta e que penas não
são cumpridas ou prescrevem. Mas, não é um membro da mais alta
Corte o representante máximo da Justiça, não é ele o responsável
pelo cumprimento das penas e por sua lentidão?
Ah,
também não faltou quem ferisse a própria língua portuguesa! Sim,
magistrado que, em teoria, estudou em Universidade, teve acesso a
livros e vida acadêmica intensa, proferiu uma frase cuja essência
é: “presunção de inocência é um conceito relativo” aspas,
aspas, aspas!!!
O
que fiz eu em toda minha vida de estudante para ser punido desta
forma?
De
que me serviram as centenas, ou milhares, de livros que li até hoje,
que não foram capazes de me convencer que não é possível ONZE
interpretações distintas de uma mesma frase, que PRESUMIR A
INOCÊNCIA é algo tão claro e cristalino que não pode ser
relativizado e que PÉTREO não é algo FLUIDO?
O
ser humano tem a capacidade de evoluir, por isso é o animal que
domina a Terra. Este lento processo nos trouxe a um estágio de
organização social que chamamos de CIVILIZAÇÃO. Em constante
mudança mas sempre com o objetivo de melhorar as regras de
convivência comum. Pelo menos, é assim que entendo a evolução
apesar dos altos e baixos, das páginas da história da humanidade
que desejamos deletar, como o período da escravidão e apartheid,
entre outros.
Ontem,
diante da TV, vimos o processo civilizatório regredir!
Insisto,
não tenho capacidade jurídica para acusar ou defender o réu, me
refiro apenas ao espetáculo teatral (aqui peço máxima vênia a
todas as trupes de teatro) que se passou num prédio público, diante
de milhões de espectadores, proporcionado por atores de um sistema
supremo de produção de culpa ou inocência e que julga – e
determina – a liberdade ou não de alguém.
E
liberdade, logo depois do direito à vida, é algo inalienável e
irrecuperável!
Quando
ONZE cidadãos, supostamente capacitados, decidem num Tribunal, é de
se supor que se está produzindo Justiça, mesmo com as falhas e
erros próprios de humanos. Mas não havia Justiça nas palavras
daqueles homens e mulheres de capa; além de rebuscados termos
jurídicos e citações a nomes desconhecidos do meio acadêmico,
havia algo incompreensível a um ignorante como eu: faltava-lhes o
senso de honestidade no uso dos argumentos, nos ONZE argumentos que
usaram para declarar um voto colegiado capaz de retirar a liberdade
de um semelhante. Minha lógica cognitiva me impede de acreditar que
seja possível tamanha quantidade de posicionamentos diferentes sobre
um mesmo assunto! E uso a palavra honestidade no lugar de caráter.
Isso
me envergonha, me deixa um sabor de impotência e pequenez diante
daquilo que deveria ser básico e mínimo, o direito à Liberdade e à
Justiça, justamente o resultado, até aqui, do processo evolutivo
humano.
Àqueles
que comemoram ou aplaudem o espetáculo de ontem, deixo minha
comiseração pela ignorância ou desonestidade intelectual e desejo
vida longa para que, envelhecendo, possam ter uma visão mais ampla
e sóbria sobre o significado e importância do processo dinâmico
civilizatório. Isto, é claro, se não forem vitimados pelo próprio
veneno que, hoje, lhes traz prazer e lhes conforta a pequena alma.
Um comentário:
Também com a desgraça dos infernos do PT® no poder, tinha de surgir Bolsonaro. Bolsonaro é conseqüência do petismo™. Enquanto o PT© tentava destruir o manezão do FHC diariamente, surgia por trás e, sorrateiramente, Bolsonaro!
E a Copa do Mundo no Brasil, o que dizer?
“Muito engana-me, que eu compro”
Em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis. A Copa das Copas®, do PT e de lula.
Estilo PT de ser, hein?
Jamais esquecer a Comunicação Petista: PT [TM] = “Me engana que eu compro”.
E PT®?
“Muito engana-me, que eu compro” = Partido dos Trabalhadores[™].
E o PT®? Qual o poder constante de sua propaganda ininterrupta?
Eis:
Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros. Estilo do brilhante e talentoso João o Milionário Santana. Nada espontâneo.
Mas apenas um frio slogan (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Não tem nada a ver com um projeto de Nação.
Aqui a superficialidade do PETISMO:
0. “Coração Valente©”
1. “Pátria Educadora™” [Buá; Buá; Buá].
2. “Pronatec©”
3. “A Copa das Copas®”
4. “Fica Querida©”
5. “Impeachment Sem Crime é Golpe©” [lol lol lol]
6. “Foi Golpe®”
7. “Fora Temer©”
8. “Ocupa Tudo®”
9. “Lula Livre®”
10. “®eleição sem Lula é fraude” [kuá!, kuá!, kuá!].
11. “O Brasil Feliz de Novo®”
12. “Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkkk]
13. “Ele não®”.
14. “Minha Casa, Minha Vida©”
15. “Saúde não tem preço®”
16. “Haddad agora é verde-amarelo®” [rsrsrs].
17. “Bolsa Família®”
18. “LUZ para TODOS™”(kkk).
19. (…e agora…): “Ninguém Solta a Mão de Ninguém©”
20. “Água para todos©” (é mesmo?)
21. “Mais Médicos®”, pura propaganda e publicidade
22. PT = “Controle social da mídia” [™] (hi! hi! hi!): desejo do petismo.
23. “Brasil Carinhoso©” [que momento açucarado].
24. “bela, recatada e do lar”
25. “Rede cegonha©”
26. “SKOL®: a Cerveja que desce RedondO”.
PT© é vigarista e aderente ao charlatanismo.
Vive de ótimos e CALCULADOS mitos publicitários.
É o tal de: “me engana que eu compro”.
Produtos disfarçados, embalagens mascaradas e rótulos mentirosos. PT™!
Nós todos gostamos de consumir alguma coisa, com certa constância. Então isso seria bom… Mas não nesse caso. PT™ é uma farsa, simulacro Kitsch. Um partido de extremo mau gosto. Nivela tudo por baixo. Sobretudo a cultura, a arte e a educação básica.
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