1 de mai. de 2010

A BASE DO PT.

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Pouca gente se deu conta de que a História do Brasil está sendo escrita neste momento.
O quotidiano é tão cruel, que não percebemos que estamos construindo o país. A cada dia.
Mas o futuro é amanhã, e os livros contarão como se deu o desenvolvimento de um país como o nosso, cujas centenas de anos de exploração de seu povo nos colocaram em desvantagem em relação aos paises desenvolvidos.

Felizmente, estamos revertendo esta lógica: percebemos ter direito ao bem estar, ao trabalho, ao lazer e, sobretudo, à cidadania. Melhor, o custo não inclui guerras ou exterminios, nem exploração aos menos afortunados. Sim, porque a imensa maioria dos paises hoje considerados ricos, cresceram à base da exploração de colônias, inicialmente, e do dominio econômico, depois.

Paises como China, India, África do Sul, Brasil, Russia, entre outros, parecem ter acordado para sua realidade interna, cada uma com sua caracteristica particular, suas dificuldades, às necessidades de seus povos. E, com certeza, tudo passa por um projeto desenhado por suas lideranças.

Muito tem se falado à respeito do projeto de desenvolvimento do Brasil. As classes dominantes, leia-se, os mais ricos, devem olhar preocupados para o futuro, pois, nas regras do capitalismo, deverão passar a competir com mais gente, gente oriunda das classes sociais inferiores que começam a ter acesso à cidadania.

Não é preciso muito raciocinio para descobrir a razão que nos está levando ao primeiro mundo: a chegada ao poder do Partido dos Trabalhadores, através de Luis Inácio Lula da Silva.

Antes, até 2002 (ontem!), o projeto neoliberal no mais puro modelo norteamericano era o único sistema econômico "disponivel" nos paises democratas.

O tal "Estado minimo" é fruto desse pensamento imoral, pois repassa para a iniciativa privada o crescimento econômico do pais, e deixa o Estado à margem das decisões estratégicas econômicas e sociais.

Ninguém com o juizo em dia pode negar que até FHC, o nefasto, era assim. Lembrem-se das privatizações, exigidas pelos EUA, Grã-Bretanha, e outros; das benesses aos bancos privados (PROER); dos financiamentos a grandes conglomerados estrangeiros. E muito mais. Acabou!

Podem falar o que quiserem de Luis Inácio. Podem acusá-lo de não ter diploma universitário, de não falar idiomas ou de não ser intelectual. Mas não podem negar que o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda é o meio mais seguro de elevar a categoria do Brasil no plano interno e externo.

Passamos a ser mais respeitados lá fora. Nossa voz começa a ter força diante de situações internacionais delicadas, como o conflito no Oriente Médio, por exemplo. Ser brasileiro, hoje, não é mais ser o país do Carnaval e do Futebol. É ser o país do crescimento com alegria.

Aqui dentro, a sensação que se tem, ao sair às ruas, é de um povo lutador que trabalha em busca do bem estar de sua familia. Com imensas dificuldades, ainda, após anos de "esquecimento" do poder politico com as camadas mais pobres da sociedade. Mas o rumo parece estar correto.

Nos últimos 7 anos foram criados milhões de empregos. Nunca se produziu tanto com tanto consumo interno. A quantidade de bens duráveis, automóveis, imóveis, até iogurtes, consumidos no Brasil batem recordes atrás de recordes. Em apenas 7 anos, a politica social de Luis Inácio inclui milhões de brasileiros no ciclo de consumo.

A educação, o mais antigo problema crônico, aos poucos está se solucionando com a criação de bolsas de estudo para pobres e negros, os marginalizados de sempre. O paradoxo é ter sido feito por um semi-analfabeto eleito em seguida de intelectuais.

O rumo está traçado. Resta muito a ser feito, porisso o projeto do Partido dos Trabalhadores deve continuar.

Em outubro próximo teremos eleições gerais. É a oportunidade de escolhermos se queremos seguir rumo ao futuro ou voltar aos tempos que nosso presidente era intelectual mas não entendia nada de povo.

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Um comentário:

Avelina disse...

Parabéns sr. Julio Pegna.
concordo com tudo e assino em baixo.
Não permitiremos que o Brasil volte para trás.
Que venha Dilma Rousseff!