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Dilma Rousseff é um fenômeno eleitoral que incomoda algumas pessoas. Poucas, mas barulhentas.Editoriais da Folha de São Paulo e do Estadão revelam o verdadeiro compromisso desses veículos de comunicação com o que há de mais reacionário e atrasado na vida politica brasileira; atacam a candidata Dilma e o Partido dos Trabalhadores com frases de efeito que, imaginam, podem mudar o rumo da eleição de 03 de Outubro.
Não mudarão nada. Absolutamente nada. Pela simples razão de que a grande midia já não é levada a sério – a não ser por aqueles que ela trata de apoiar: a direita caduca tupiniquim.
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Alguns blogueiros progressistas analisam a atual corrida eleitoral, recheada de denúncias e acusações contra a candidata lider nas pesquisas, Dilma Rousseff, como um sinal de alerta à campanha do Partido dos Trabalhadores.Este blog não vê a menor sombra de risco para a vitória. Pelo contrário, a reação desmedidamente agressiva da midia – e de seu candidato preferido – denuncia que Dilma será eleita em primeiro turno.
Tentar, a qualquer custo, colar uma imagem de guerrilheira, assassina, autoritária, ou qualquer outra, em Dilma Rousseff é a demonstração cabal do desespero que acomete a direita. Diante da curva ascendente nas pesquisas, não resta outra possibilidade à oposição que não seja atirar para todos os lados, com ou sem responsabilidade, na esperança de provocar alguma reação no eleitorado.
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Li, também, sobre a tal bala de prata. Como última tentativa, como uma carta na manga, a direita lançaria, via web, calúnias terriveis sobre a vida privada de Dilma Rousseff.Balela.
O marketing eleitoral da oposição é uma peça decorativa da campanha. Desde a escolha do candidato, de seu vice, das locações do programa de TV, dos textos lidos no teleprompter à postura do candidato nos debates, tudo é decidido pelo próprio candidato. Até a inserção da imagem do Presidente Lula em seu programa gratuito na TV.
Falar em bala de prata no Brasil, a esta altura do campeonato, é ingenuidade ou excesso de cautela. O eleitor não é aquele que em 1.989 votou em Collor, nem o que elegeu FHC, o nefasto, duas vezes. O eleitor de Dilma Rousseff é a parcela da sociedade que ascendeu, que progrediu, que teve a carteira assinada, que comprou uma geladeira à prazo, um carro financiado, uma casa.
Quem vota em Dilma Rousseff espera a continuidade do que está sendo feito hoje, por Lula e pelo PT; não quer arriscar eleger um conhecido que já esteve lá e pouco fez. É fácil constatar essa realidade. Basta sair às ruas e conversar com as pessoas.
É exatamente a falta de conversa com o povo que acomete a campanha da oposição de um mal irreversivel: a soberba! Eles acreditam que ainda podem tutelar o povão. Engano crasso.
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O discurso de ontem do Presidente Lula em Florianópolis, quando se pronunciou para uma multidão que o aguardava ansiosamente, foi um golpe no fígado da direita.A frase de Lula "... DEM, que nós precisamos extirpar da politica brasileira." provocou reações de todos os veículos de comunicação comprometidos com a candidatura tucana*.
Foi uma espécie de vingança de Lula contra os Bornhausen, coronéis de Santa Catarina. Em 2005, o então presidente do PFL, hoje DEM, Jorge Bornhausen, declarou : "... vamos nos ver livres desta raça (PT) durante pelo menos 30 anos".
Tivessem tido capacidade, teriam se livrado desta raça com certeza.
Não tiveram.
Tudo indica que Dilma Rousseff terá.
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* Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, em entrevista a Bob Fernandes, do Terra Magazine, declarou que: "a midia se engajou na campanha, a midia tem candidato: José Serra." Clique aqui para ler a entrevista.***
2 comentários:
Serra perdeu os cabelos depois que adotou o método de mentir descaradamente para seus eleitores.Cientistas descobriram que não só o nariz do pinóquio cresce, como também caem as madeixas quando se falta com a verdade.Vejam as olheiras do Zé e seu aeroporto de mosquito!Cara!Vai prá casa descansar,pare com essa obsessão de querer um título que não lhe pertende.
Que lindo o texto que leio aqui.Maravilhoso,Dilma sempre,temos que mostrar o nosso valor com nosso voto.
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