***
Manifestação de professores em greve há 18 dias foi reprimida duramente pela polícia do Coroné Zé Serra.A poucos dias de renunciar ao cargo de governador, para concorrer à vaga de Presidente da República, o Coroné mostra, novamente, sua "força administrativa" .
Clique aqui para ler postagem recente (Cassetete no povão) sobre a policia de São Paulo.
Ontem, o Coroné foi a Franco da Rocha (SP) inaugurar mais uma obra. Aparentemente, desta vez não era uma maquete. Eram novas instalações de um centro de atenção à saúde mental.
Ao subir no palanque, recebeu dos cerca de 30 manifestantes presentes um apitaço; faixas e cartazes foram exibidos em protesto ao Coroné.
Então a PM entrou em ação, argumentando que não admitiria barulho próximo a um Hospital. Um contingente de mais de 20 policiais, alguns até com escudos, começou a reprimir as pessoas, querendo fazê-los calar.
Usaram violência desproporcional, como se pode ver pelas imagens publicadas na Folha. Com gás de pimenta e cassetetes (de novo!!) detiveram 4 manifestantes, todos professores, e os algemaram como criminosos.
O Coroné viu, sentado, a confusão toda, mas não quis se pronunciar. Em manifestação anterior, Serra disse que esses protestos são "trololó"; um de seus assessores disse que aquilo era luta politica, mas que deveriam impor limites.
A APEOESP - Sindicato dos Professores de SP -, organizadora da manifestação, acusa o governo do Coroné de autoritarismo; afirma que o governo não abre canais de negociação com o movimento grevista, e considera lamentável a atitude repressora da polícia do estado de São Paulo.
Este blog ouviu alguns grevistas, e uma das respostas mais emblemáticas desta crise foi dita por uma professora, que prefere não se identificar, por óbvias razões. Ela disse:
"Tudo sobe: passagem de ônibus, gasolina, cesta básica, aluguel ...mas nosso salário está desfado há 12 anos (...)"
Policia nela?
***
Um comentário:
É esse tipo de democracia que o PSDB deseja instalar no Brasil. Disso a Regina Duarte não tem medo.
Abraços!
Postar um comentário