6 de jan. de 2011

A DÉCADA DA AMÉRICA LATINA.

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Pesquisa recente, entre empresários do mundo inteiro, proprietários e dirigentes de médias e grandes empresas, acaba de apontar para um dado bastante curioso e significativo.

O índice de OTIMISMO, em relação à economia, aponta que TRÊS EM CADA QUATRO lideres de empresa acredita nos países da América Latina.

O setor privado coloca o Brasil em 5º lugar na pesquisa realizada pela Grant Thornton. 79% dos empresários brasileiros dizem estar confiantes nos rumos da economia brasileira. No ano passado, eram 71%.

Em todo o mundo, os empresários mais otimistas são os chilenos (95%) e os executivos da India (93%). Em terceiro e quarto lugares vêm Filipinas (87%) e Suiça (85%). Veja quadro abaixo.


Segundo Jobelino Locateli, executivo da Grand Thornton, as economias emergentes estão atraindo a atenção do mundo empresarial. "O sucesso e o desenvolvimento alcançados pelo Brasil tem tido um grande impacto nos países vizinhos. O crescimento econômico sustentado do país está impulsionando a região", disse.

Não podemos esquecer que o Brasil passou historicamente por diversos ciclos de crescimento . Tivemos o ciclo do açúcar entre o século XVI e XVII; o ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII; o da borracha no século XIX e, no inicio do século XX, o ciclo do café. Todos foram períodos de grande crescimento econômico mas a população em geral não progrediu na mesma velocidade. A concentração de renda dava o tom do período.

Neste principio de século XXI, entretanto, temos pela frente o que poderá ser conhecido como ciclo do Petróleo. A exploração do Pré-Sal pode ser a definitiva porta de saída do subdesenvolvimento brasileiro, uma vez que as bases para a distribuição de renda foram lançadas pelo governo Lula.

Investimentos pesados em educação e saúde; melhoria da segurança pública e da malha viária; manutenção da estabilidade politica e crescimento econômico, metas deste novo governo, são as ações que podem nos levar ao almejado status de país desenvolvido. Não apenas a mesma meia dúzia de sempre, mas toda a a população deverá ter acesso ao crescimento e às riquezas geradas da exploração do Petróleo.

A erradicação da miséria e o fim da pobreza são os grandes desafios do governo de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores. Pela análise da pesquisa mencionada acima, as empresas acreditam que é possivel. Resta continuarmos com o projeto de Lula e seguir em frente com o mesmo propósito.

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5 de jan. de 2011

O estilo DILMA.


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A afirmação politica da Presidenta Dilma Vana Rousseff não passa, necessariamente, pelo bom desempenho diante das câmeras de TV e holofotes da midia; sua condição "técnica" e experiência ministerial lhe dão todas as ferramentas para levar àdiante o projeto iniciado por Lula – este, sim, um mestre das comunicações.



Tudo o que Dilma precisa fazer é manter o crescimento econômico ancorado na performance doméstica, com geração e distribuição de renda e emprego.



Ainda que a velha imprensa se esforce em tentar comparar estilos, Dilma tem sua própria personalidade, diferente da de Lula mas, nem por isso, menos decidida. Ou titubeante. O jeito Lula de fazer politica foi a marca de um governo que precisou se defender, ao longo de seu mandato, das armadilhas que (uma pequena) parte da sociedade armou; Lula usou os ataques que sofreu contra quem o atacou, criando uma identificação ainda maior com a massa da população brasileira.



Dilma, ao contrário, é mais reservada e menos explosiva que Lula. Nem melhor, nem pior. Diferente. Demonstrou em seu discurso de posse que assume o comando do país pensando no país, anunciando que estenderá a mão à totalidade da população. Este gesto, ainda que simbólico, demonstra um estilo próprio de atuação politica e a coloca na posição confortável de liderança a ser respeitada.



Lula, muitas vezes, deixou-se ofender. Muitos de nós, blogueiros sujos, exprimimos revolta ao ver capas de Vejas, editoriais de Estadões e Folhas; matérias de Globos e comentaristas mal intencionados agredindo sem medida o Presidente Lula. A estratégia não funcionou. A cada ataque, a cada tapa, Lula se fortalecia mais e mais e terminou seu mandato com mais de 85% de aprovação popular.



Com a Presidenta haverá de ser diferente. Ela não parece ser o tipo de pessoa que aceitará calada às mentiras e calúnias que a máfia midiática está acostumada a plantar. Os cafajestes, funcionários dos conglomerados da midia tupiniquim, terão que pesar melhor suas críticas. Não existe censura nem existirá sob este governo, mas respeito é bom e todos gostam.



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É engraçado ler e ouvir comentaristas politicos quando se referem a Dilma Rousseff. Na era Lula, acusavam-no de improvisar seus longos e enfadonhos discursos; insistiam em desqualificar sua aura de "povão" . Um semi-analfabeto operário elevado ao cargo máximo da República.



Agora, Dilma já foi criticada por ter em mãos o discurso que pronunciou no parlatório, no dia da posse. Não soube improvisar, disse um apresentador medíocre. Ela não demonstrou firmeza no discurso, emendou outro.



Em menos de uma semana de novo governo, a imprensa golpista já falou da roupa da Presidenta, do penteado e do cabelereiro que a atende; da esposa do Vice-Presidente Michel Temer, da saia levantada pela filha de uma Ministra no momento dos cumprimentos ... enfim, falta muito o que fazer para uma grande quantidade de jornalistas brasileiros!

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4 de jan. de 2011

BATTISTI: um refugiado politico europeu no Brasil.

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Um dos últimos atos do governo Lula foi negar a extradição do escritor Cesare Battisti, baseado em parecer da Advocacia Geral da União - AGU - respaldado no acôrdo assinado entre Brasil e Itália que prevê recusa de extradição a um indivíduo que corre risco de perseguição politica.

O chanceler italiano, Franco Frattini, pediu a Dilma Rousseff que reveja a decisão de Lula e ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal do Brasil e, até, a Corte Internacional de Haia.

Demagogias e mentiras à parte, jogo que a imprensa mais gosta de fazer, a chancelaria italiana está babando. Não pela não extradição, mas pelo que chamaram de "acordo prévio" costurado pelo embaixador brasileiro em Roma e o governo Berlusconi, de não questionar as decisões das Instituições italianas.

A AGU, entretanto, ao sugerir que Battisti poderia "ser submetido a agravamento da sua situação" em seu pais, correndo, inclusive, risco de morte por ter sido jurado por um sindicato de carcereiros, não interfere na soberania do País da Bota.

O fato de Cesare Battisti ter sido condenado à prisão por ter supostamente cometido 4 assassinatos; de ser chamado de terrorista pela imprensa brasileira e italiana; de ter permanecido na França por longos 10 anos com documento de refugiado politico, aponta claramente para a dúvida dele não ser um criminoso comum. E não é.

Nas condenações da Justiça italiana, Cesare Battisti é acusado te cometer "subversão contra o Estado". Não há menção a qualquer ato terrorista. Das inicialmente quatro mortes que lhe atribuem, pateticamente modificadas para 3 de "autoria direta" e uma de "autoria intelectual", estes atos criminosos foram forjados em depoimentos de Pietro Mutti através de delação premiada. Ou seja, Mutti acusou Battisti dos assassinatos para escapar de uma pena maior. Vale lembrar que Mutti estava preso e Battisti, foragido.

A Promotoria Italiana acatou a confissão de Pietro Mutti sem nem ao menos se dar ao trabalho de conferir datas e locais dos crimes. Alberto Torregiani conta, através da midia, ter sido obrigado a assistir, ainda criança, seu pai ser morto por Battisti, embora ele mesmo, Torregiani, tenha dito à agência ANSA que não fora Battisti o executor de seu pai. Constam nos autos do processo italiano que Battisti estaria "matando um açougueiro" numa cidade bem distante dali, ao mesmo tempo.

O que importa, de verdade, para o Brasil, depois que o STF jogou no colo de Lula a decisão sobre o futuro de Cesare Battisti, e da decisão do Ex-Presidente de mantê-lo como refugiado - com a concordância da então Presidenta-Eleita Dilma Rousseff - é que esta  atitude o mostra claramente o posicionamento politico brasileiro. Não é por tratar-se de uma Nação européia que vamos nos curvar. De nada adiantam as manifestações golpistas de jornais e TVs exigindo a extradição do "terrorista". Nossas decisões são baseadas na lei e, nela, gestamos nossa soberania.

Como o jurista italiano Norberto Bobbio disse, à respeito dos anos de chumbo na Itália:

A magistratura italiana foi então dotada de todo um arsenal de poderes de polícia e de leis de exceção: a invenção de novos delitos como a ‘associação criminal terrorista e de subversão da ordem constitucional’ (...) veio se somar e redobrar as numerosas infrações já existentes – ‘associação subversiva’, ‘quadrilha armada’, ‘insurreição armada contra os poderes do Estado’ etc. Ora, esta dilatação da qualificação penal dos fatos garantia toda uma estratégia de ‘arrastão judiciário’ a permitir o encarceramento com base em simples hipóteses, e isto para detenções preventivas, permitidas (...) por uma duração máxima de dez anos e oito meses"

Tanto aqui como lá, a supressão das liberdades individuais foi fartamente utilizada contra os que se opuseram ao regime de plantão. Os julgamentos, daqui e de lá, nesta época, foram meras peças de ação política contra aqueles que eram suspeitos de se opor aos regimes. Agora, pelo menos, parte da justiça histórica está sendo refeita.
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Citações e imagem retiradas do blog de Celso Lungaretti.
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3 de jan. de 2011

RECOMEÇOU (CEDO) A CRETINICE.

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Nem o Ano Novo deu uma folga aos cretinos da Folha de São Paulo.
A capa da edição de hoje é um exemplo da falta de caráter do editor chefe do jornaleco mafioso da Barão de Limeira.

Fico imaginando o momento da decisão da escolha da foto de primeira página; o gozo que o editor deve ter tido ao colocar, lado a lado, um sujeito insatisfeito com o trânsito caótico do retorno à capital paulista, e a imagem do Ex-Presidente Lula acenando de sua varanda, em São Bernardo do Campo.

O que terá passado pela cabecinha vazia do funcionário do Frias para tal escolha?
Que a capa do jornal exposto nas bancas é mais vista que o conteúdo do próprio jornal e, portanto, a imagem do polegar negativo, à esquerda, levaria a idéia de reprovação a Lula.

Quanta falta do quê fazer!


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1 de jan. de 2011

UMA MULHERZONA NO PODER.

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Nem a chuva conseguiu estragar a festa de posse de DILMA ROUSSEFF, hoje, em Brasilia.

Centenas de milhares de brasileiros foram ao Distrito Federal presenciar a chegada ao poder de uma mulherzona, uma pessoa lutadora e cheia de ideais, pronta para assumir o comando político deste país.

Dá orgulho ver a maturidade do brasileiro que, ao eleger uma mulher, aponta para um futuro de esperança e fé. Hoje, o brasileiro vê realizar um sonho iniciado em 2010, quando o então Presidente Lula sugeriu sua sucessão.

DILMA ROUSSEFF é a mulher que vai conduzir o Brasil rumo ao desenvolvimento com distribuição de renda e geração de emprego; que dará continuidade ao projeto do Partido dos Trabalhadores de inclusão social.

Ao assumir o maior cargo da República, tendo diante de si o desafio de seguir transformando o Brasil, DILMA estará diante da oportunidade única de elevar a condição deste pais ao status de Nação livre, independente e desenvolvida; a herança deixada pelo Presidente Lula, de crescimento e estabilidade, é a ferramenta básica para alcançar os objetivos tão necessários para retirar da miséria e da pobreza a parcela mais esquecida do povo brasileiro.

A história está sendo construída de forma tranquila e sem sustos, como sempre desejamos. Apesar dos descontentes, da pequena camada social que sempre criticou o Partido dos Trabalhadores, e de parte da imprensa corporativa, estamos seguindo em frente.

E continuaremos avançando nas conquistas, econômicas e, sobretudo, sociais.

Estes próximos 4 anos serão decisivos. A exploração do petróleo do Pré-Sal, nos moldes determinados por Lula e seu time, visando benefícios sociais desta riqueza, será determinante para colocar o Brasil no patamar de Nação desenvolvida, reduzindo drasticamente as diferenças através da educação.


Uma grande mulher entra para a história, ao subir a rampa do Planalto e substituir Lula, o Presidente mais popular que este país jamais teve, com a missão de trazer conforto à imensa Nação brasileira.

Desde já, agradeço ao imenso esforço que DILMA terá de agora em diante. Por seu tempo, seu trabalho, sua saúde, sua falta de privacidade, seus poucos momentos de folga, pelo seu compromisso assumido ao aceitar dirigir o Brasil e os brasileiros.

Sua recompensa, DILMA, está no rosto e no sorriso de cada um que acredita em você.

Uma mulherzona que me enche de orgulho e satisfação.

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