25 de abr. de 2009

A Folha tão tucana é canalha!

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A Folha de São Paulo publicou matéria à respeito dos atos terroristas da Ministra Dilma Rousseff. Sua chamada de capa tratava a Ministra como ex-guerrilheira, e publicava a foto de sua ficha, mencionando ter sido obtida do DOPS.

Fiz postagem a respeito.

Agora, sem conseguir provar a autenticidade do documento - nem das declarações de um suposto companheiro de Dilma à época - volta ao tema usando um discurso no mínimo canalha.

A Folha diz:

"O primeiro erro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o “arquivo [do] Dops”. Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada -bem como não pode ser descartada."

Então é assim?
Não são capazes de assumir um erro, ou a má intenção?

Nessa mesma linha, vou denunciar também:

Recebí fotos de uma suposta orgia onde participam jornalistas da Folha, homens e mulheres, e o Coroné José Serra! Alguns garotos e garotas de programa também aparecem nas imagens.

Minha fonte pediu anonimato. Não publico por razões óbvias, além de ser uma imagem terrível a do Coroné Serra pelado!
As fotos parecem verdadeiras, mas não posso descartar a possibilidade de terem sido montadas!

E assim caminha a imprensa mais comprometida do planeta!
Sem respeito. Sem caráter.

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22 de abr. de 2009

Obrigado, Ministro!

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Ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, disse algumas verdades ao presidente do STF, Gilmar Mendes.

Ei-las:

"Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço"

"Vossa excelência está na mídia destruindo a credibildade do Judiciário brasileiro ..."

"Vossa excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar..."

"É uma intervenção normal regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão"

"Vossa excelência com a sua tradicional gentileza e lhaneza ..." (em tom irônico).

Ministro do STF Dr Joaquim Barbosa

Essas frases estão registradas e muito nítidas.
O Ministro Barbosa, ao dizer estas verdades publicamente, reflete o pensamento das ruas.
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A postura do presidente do Supremo é oposta à vontade do povo, como bem soube dizer o Ministro Barbosa com a frase .. "Saia à rua!"
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Nós não deixaremos o Presidente de passagem pelo STF destruir o Judiciário.
O Ministro Gilmar está na mídia, e com ela ele irá afundar!
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Obrigado, Ministro Joaquim Barbosa, por ter dito aquilo que eu - e a imensa maioria dos brasileiros - sempre quis dizer.

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22 de Abril de 1.500

Carta de Perto Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel
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Em comemoração à data do Descobrimento do Brasil, coloco, abaixo, trechos da carta de Pero Vaz de Caminha comunicando o descobrimento.
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Senhor,
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posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!
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Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu.
Da marinhagem e das singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza -- porque o não saberei fazer -- e os pilotos devem ter este cuidado.
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E portanto, Senhor, do que hei de falar começo:
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(...) Na noite seguinte à segunda-feira amanheceu, se perdeu da frota Vasco de Ataíde com a sua nau, sem haver tempo forte ou contrário para poder ser !
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(...) Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio. E outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljôfar, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. E com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar.
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(...) A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber.
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(...) Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali.
Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele.
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(...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam.
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(...) Neste ilhéu, onde fomos ouvir missa e sermão, espraia muito a água e descobre muita areia e muito cascalho. Enquanto lá estávamos foram alguns buscar marisco e não no acharam. Mas acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um muito grande e muito grosso; que em nenhum tempo o vi tamanho. Também acharam cascas de berbigões e de amêijoas, mas não toparam com nenhuma peça inteira. E depois de termos comido vieram logo todos os capitães a esta nau, por ordem do Capitão-mor, com os quais ele se aportou; e eu na companhia. E perguntou a todos se nos parecia bem mandar a nova do achamento desta terra a Vossa Alteza pelo navio dos mantimentos, para a melhor mandar descobrir e saber dela mais do que nós podíamos saber, por irmos na nossa viagem.
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(...) Andamos por aí vendo o ribeiro, o qual é de muita água e muito boa. Ao longo dele há muitas palmeiras, não muito altas; e muito bons palmitos. Colhemos e comemos muitos deles.
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(...) Quinta-feira, derradeiro de abril, comemos logo, quase pela manhã, e fomos em terra por mais lenha e água. E em querendo o Capitão sair desta nau, chegou Sancho de Tovar com seus dois hóspedes. E por ele ainda não ter comido, puseram-lhe toalhas, e veio-lhe comida. E comeu. Os hóspedes, sentaram-no cada um em sua cadeira. E de tudo quanto lhes deram, comeram mui bem, especialmente lacão cozido frio, e arroz. Não lhes deram vinho por Sancho de Tovar dizer que o não bebiam bem.
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(...) Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos -- terra que nos parecia muito extensa.
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(...) E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro -- o que d'Ela receberei em muita mercê.
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Beijo as mãos de Vossa Alteza.
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Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
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Pero Vaz de Caminha.
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Para ler a carta na íntegra, clique aqui.
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17 de abr. de 2009

Debate: PT X PSDB

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Travou-se um debate entre duas importantes figuras do cenário político brasileiro atual. Alberto Goldman (PSDB), vice-governador de São Paulo, e José Dirceu (PT), ex-ministro da Casa Civil do governo Lula. Deu-se através da coluna tendências/debates da Folha Tucanalha de São Paulo nos dias 05/04 (Goldman) e 17/04 (Dirceu).

O artigo de Goldman, intitulado “Eis a minha contribuição ao debate ideológico. Estou convicto de que a sociedade brasileira deve travar esse debate para 2010” revela a estratégia tucana para as próximas eleições presidenciais. Pretende, como está claro no artigo, qualificar o PT como um partido sectário, socialista à moda soviética, com projeto de poder ao invés de projeto de nação.

Cita a resolução do Diretório Nacional do PT, de 10/02/2009, e a análise sobre a crise financeira internacional. Quer fazer crer que o Partido dos Trabalhadores está atravessando a crise sem grandes dificuldades por causa do excelente governo que o antecedeu, de FHC, e vê como única qualidade do governo de Lula a continuidade às ações do governo tucano anterior, ou “controle da inflação, responsabilidade fiscal, aumento da participação da iniciativa privada nos projetos de infraestrutura e fortalecimento do sistema financeiro nacional.

A resposta de José Dirceu, no artigo “Goldman escreveu um artigo como "contribuição ao debate ideológico". Quem esperava ideias frescas e relevantes ficou frustrado”, rebate a tendenciosidade maliciosa de Goldman.

Dirceu deixa claro que o partido tem “compromisso com a transformação social a partir dos mecanismos da democracia e da participação popular está na raiz do petismo” e que a herança que Lula recebeu foi a pior possível; um país com inflação em alta, altos índices de desemprego, dolar descontrolado, déficit nas contas públicas e disparada nas dívidas interna e externa.

Está claro o posicionamento que o PSDB adotará na campanha do Coroné José Serra à presidência da República. Querem desqualificar o PT enquanto partido político, pois perceberam, atrasados, é verdade, que de nada adianta bater na imagem do presidente Luis Inácio.

Intitulam-se bons gestores da coisa pública mas, como já disse em postagens anteriores, os tucanos são entediados demais para gerir o patrimônio público construído com dinheiro e suor de nosso povo. Preferem privatizar, vender nossos bens a preços de banana, como fez FHC em seus 8 anos infelizes à frente do governo.

No final de seu artigo, Goldman decreta que em 2010 o debate entre os candidatos deverá se dar “entre um projeto de poder de exclusividade de um grupo político ou um projeto de país com foco na justiça social, comprometido com a ampliação dos espaços democráticos e de cidadania”, como se seu partido soubesse lidar com os enormes problemas sociais que afligem nossa população. Goldman deve ter esquecido da promessa que Lula fez na campanha de 2002, dizendo que criaria 10 milhões de empregos. Eram 10 milhões de brasileiros que os tucanos não souberam empregar, ou não quiseram, ou não tiveram a mesma vontade política de quando inventaram o PROER, programa de salvamento de bancos privados.

Lula cumpriu sua promessa, e criou mais de 10 milhões de empregos nestes quase 7 anos de governo.

Assim é o comportamento tucano.

Querem passar a imagem de administradores competentes, apoiados e financiados pelo grande capital e pela grande imprensa. Tivessem sido bons, a popularidade de FHC não estaria ao nível do chão ao final de seu mandato, contrário aos índices de Lula.

O projeto do PT é a inclusão dos brasileiros no mercado de consumo, é aliviar os milhões de pobres condenados pelo neoliberalismo tucano a continuarem pobres. O projeto de país que queremos é o do desenvolvimento com geração e distribuição de riqueza.

Felizmente, o povo do Brasil já percebeu a verdeira face dos tucano-demos. Alberto Goldman, ex-comunista do PCB, não teve capacidade de ouvir a população antes de defender os métodos tucanos de gestão. Tornou-se um intelectual medíocre, amparado pelo “sectarismo antipetista das elites paulistanas”, como bem definiu José Dirceu. É um político que “paga pedágio à oligarquia para que seja esquecido seu passado.”

Link dos artigos (somente para assinantes uol e FSP)
José Dirceu
Alberto Goldman

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11 de abr. de 2009

UM REFÉM NA ENCRUZILHADA

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Li o texto do AZENHA, no Vi o Mundo, e comecei a refletir a respeito à partir de uma visão honesta do momento brasileiro.

O primeiro parágrafo diz:

“O presidente Lula é o grande conciliador. O governo que ele lidera é um sindicato que inclui da elite mais conservadora e retrógrada do Brasil aos movimentos sociais. O Congresso é aquilo tudo que vocês estão acostumados a ver. A Justiça está sob o "comando" de Gilmar Mendes, que emprega outros juizes do STF na escola da qual é proprietário, num caso crasso de impropriedade ética. Esse é o Brasil real. Um país dominado por alguns grandes grupos econômicos, que expressam seu poder através da mídia corporativa em consórcio com parlamentares "de aluguel".”

Perfeito.

Pouco mais à frente, Azenha continua:

“(...) logo depois de ser reeleito o presidente Lula cometeu um erro crucial. Ele tinha capital político para aprofundar a democracia brasileira, não apenas incorporando milhões de cidadãos ao mercado de consumo, mas também à efetiva vida política. Como? Promovendo, por exemplo, a disseminação da internet em banda larga. Deixando de criminalizar as rádios comunitárias. Promovendo as tevês públicas. Estimulando a reforma no sistema de concessões.”

Então, a matéria aponta o erro do acomodamento do PT e de ter criado o Lulismo de resultados. E é aí que meu ponto de vista passa a ser diferente.

O primeiro presidente-operário do Brasil foi eleito, e reeleito, sob os mesmos vícios da democracia latinoamericana, ou seja, aquela em que todo o poder está nas mãos do executivo mas depende do legislativo e do judiciário para implementar sua política de governo.

É notório o interesse individual do Congresso brasileiro; parlamentares legislam para a minoria branca (de olhos azuis) e rica do Brasil, da qual eles mesmos fazem parte. Sem generalizações, a cara do Congresso Nacional é bastante diferente da cara do povo.

Não bastasse isso, o poder Judiciário, que não é eleito, apóia as ações da mesma elite que influi no destino do país.

Para piorar, boa parte da mídia revelou-se comprometida até o pescoço, na esperança de reconduzir “sua gente” ao poder.

O Presidente da República é refém deste sistema nocivo. Porisso discordo do Azenha. Pouco pode ser feito nos moldes atuais, onde o processo eleitoral privilegia as campanhas mais caras, onde o horário eleitoral gratuito é um espetáculo de marketing televisivo, onde a “maquiagem” dos candidatos esconde a verdadeira face do proponente.

Luiz Carlos Azenha levanta um assunto muito importante. O debate sobre a crise, e quem perde mais. Nem Lula nem o PT parecem ter se dado conta que o mundo será outro daqui por diante. E que a ordem internacional será arranjada de modo diverso, obrigatoriamente.

É provável que as energias do executivo estejam voltadas para assuntos pontuais, como o desemprego e a arrecadação, por exemplo, e as eleições presidenciais de 2010 estão batendo à porta. Mas o momento de incluir na agenda o debate sobre a crise poderá passar, e um novo Congresso irá assumir em 2011, e o(a) próximo(a) Presidente(a) continuará refém se nada mudar.

Luis Inácio está na encruzilhada. Tornou-se popular perante a opinião pública por seu carisma pessoal e pelas ações diretas em benefício das camadas mais pobres da sociedade. Sustentou a economia à base do crescimento interno – grande parte pela ascenção das classes mais baixas ao mercado consumidor – e das propostas para geração de emprego e renda; elevou o salário mínimo a patamares bem acima da inflação, incentivou o agronegócio, as exportações e a produção industrial de maneira geral. Colocou-se na posição de porta-voz dos países emergentes e fez respeitar o povo brasileiro no mundo.

Isso não é pouco, principalmente ao se levar em conta a desconfiança, das elites sobre o PT, de antes da primeira eleição de Lula. Mas chegou a hora de querermos mais.

É fundamental que o Partido dos Trabalhadores, que não é mais o mesmo depois de ter sido alçado ao poder máximo da República, tome a frente na discussão do modelo de democracia que queremos. A crise é o caminho para o início do debate, e dela devem ser tomadas lições. Se insistirmos num Congresso fisiológico, corrupto e de interesses inconfessáveis, é possível que o projeto de desenvolvimento do Brasil sofra um retrocesso. O bom funcionamento do poder Legislativo é condição essencial para que o Brasil dê certo.

O último parágrafo do Azenha é muito esclarecedor:

“O presidente Lula precisa de toda ousadia e coragem política que acumulou nos últimos sete anos. Ele pode tentar o caminho à esquerda ou à direita. Ficar parado tentando agradar a todos é que não pode.”

Lula, ainda que refém, conseguiu escapar das armadilhas da direita. Mas, e o próximo (trabalharei para que seja Dilma Rousseff), terá o mesmo carisma e poder de Luis Inácio?

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5 de abr. de 2009

A Folha (tu)canalha.

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Ficha de Dilma Rousseff, dos arquivos da ditadura
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O Jornal Folha de São Paulo decidiu assumir a panfletagem à favor do candidato tucano à presidência, Coroné José Serra, ao publicar matéria, neste domingo, 05 de abril, tentando desqualificar a Ministra Dilma Rousseff.

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Ao usarem expressões do tipo ex-guerrilheira, cérebro das operações, dirigente da VAR, sequestradora, etc., pretendem manchar a imagem que a Ministra-Candidata construiu ao longo de sua trajetória política.
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Nota-se o desespero das editorias dos jornais da imprensa mais comprometida do planeta, provavelmente em virtude do crescimento do nome de Dilma nas pesquisas de opinião; recentemente, mais de 50% dos entrevistados disseram votar no candidato indicado pelo Presidente Lula.
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Em entrevista a FSP, à jornalista(zinha) Fernanda Odilla, Dilma responde às provocações do jornal, ao ser perguntada se fez mea-culpa pela opção da guerrilha:
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"Não. Por quê? Isso não é ato de confissão, não é religioso. Eu mudei. Não tenho a mesma cabeça que tinha. Seria estranho que tivesse a mesma cabeça. Seria até caso patológico. As pessoas mudam na vida, todos nós. Não mudei de lado não, isso é um orgulho. Mudei de métodos, de visão. Inclusive, por causa daquilo, eu entendi muito mais coisas.
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Folha - Como o quê?
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O valor da democracia, por exemplo. Por causa daquilo, (a tortura) eu entendi os processos absolutamente perversos. A tortura é um ato perverso. Tem um componente da tortura que é o que fizeram com aqueles meninos, os arrependidos, que iam para a televisão. Além da tortura, você tira a honra da pessoa. Acho que fizeram muito isso no Brasil. Por isso, minha filha, esse seu jornal não pode chamar a ditadura de ditabranda, viu? Não pode, não. Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado. Porque essa quantidade de líquidos que nós temos, o sangue, a urina e as fezes aparecem na sua forma mais humana. Não dá para chamar isso de ditabranda, não."
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Diante deste espetáculo de ridicularização da mídia, perante a vontade popular de eleger livremente seus candidatos, convido todos os blogueiros sérios e independentes deste país a iniciarmos, desde já, a campanha DILMA PRESIDENTE.
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É hora de eliminarmos a influência nociva da mídia comprometida brasileira.
Eles têm um preço a pagar pelas mentiras e calúnias que plantam; seus apadrinhados precisam ser desmarcarados.
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A mídia corrompida deste país precisa voltar imediatamente ao seu lugar de origem.
A lama.

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3 de abr. de 2009

Recorde do mês de março: CARROS!

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Dados da agência AutoInforme confirmam crescimento expressivo da venda de automóveis comerciais leves, ônibus e caminhões.
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Em março, foram vendidos 260.971 automóveis de passeio, número 18,2% superior que o mesmo mês do ano passado, e 36,4% a mais que o mês de fevereiro.
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Foi um março histórico.
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Com o impacto dos incentivos adotados pelo governo federal, com redução de IPI, o setor automotivo está muito longe da crise que afeta as empresas do mesmo ramo nos Estados Unidos.
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O crescimento do primeiro trimestre de 2009 foi 4% maior que o mesmo período de 2008, o que demonstra que a crise está mais na imprensa - e na cabeça de alguns oposicionistas - que na vida real. Os números do setor automobilístico deixam isso bastante claro.
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A BOVESPA é outro índice que apresentou dados positivos no terceiro mês do ano. A rentabilidade do mês foi de 7,18%, e o saldo estrangeiro na Bolsa alcançou R$ 1,44 bilhões, maior volume em quase um ano.
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Tudo leva a crer que estamos no rumo certo, como previsto por este blogueiro.

Fontes: Interpress Motor, FENABRAVE, Agência Reuters, Valor Econômico, BMF&BOVESPA

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Come on, FMI.

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Já pixei muitos muros com a frase FORA FMI, arriscando ser pego pela Polícia do Exército, em plena ditadura militar. Fazia isso com a coragem de garoto idealista, disposto a ser preso em nome de um ideal.
Nunca pensei que um dia escreveria a frase VENHA FMI.

Hoje, sob comando do Partido dos Trabalhadores, liderados por um ex-operário sindicalista, chamamos o FMI de volta ao Brasil.

Foto com os participantes do G20
Lula está à esquerda da Rainha Elizabeth.

O Presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil vai emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional, a fim de cooperar com os problemas causados pela crise financeira internacional.
Esse gesto o coloca numa posição de liderança tão espetacular, que os maiores líderes mundias o citam como referência.

Na reunião de cúpula do G-20 (foto acima), foi saudado como o político mais popular do mundo por, nada mais, nada menos, Barack Hussein Obama, o número 1 do mundo da política.

Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!".

Rudd aproveita a deixa e diz : "O mais popular político de longo mandato".

Pelo visto, os índices de aprovação de Lula não só estão altos aqui no Brasil, mas entre as principais lideranças do mundo inteiro.

Pudera, com uma oposição chinfrim que só se mete em trapalhadas, fretando jatinhos, construindo Castelos de Areia; com um ex-presidente que não sabe que é odiado pela imensa maioria de brasileiros, e com uma imprensa (comprometida até o pescoço) desesperada para que a crise se instale com força no país, fica fácil governar.

Basta fazer as coisas certas, na hora certa, ter carisma e ser do bem!

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Fico pensando se algum de meus companheiros, à epoca, desafiando a ditadura, podia imaginar que um dia seríamos financiadores do FMI.

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