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Está se configurando uma clara estratégia da oposição para derrotar Dilma Rousseff e o PT nas próximas eleições: desestabilizar a base de apoio no Congresso Nacional.Não é à toa que, nos últimos seis meses, foram exonerados seis Ministros de Estado. E mais exonerações virão.
A postura do governo diante de denúncias de corrupção, sistematicamente reproduzidas por toda a grande midia, está demonstrando forte inclinação a permanecer na defesa, como foi durante toda a gestão do Ex-Presidente Lula.
Mas Dilma não é Lula; apesar da alta popularidade, não tem o mesmo carisma que seu antecessor. E nem poderia.
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A oposição sabe que não terá espaço para alcançar votos com seu discurso privatista e elitista. Nem com o amplo e declarado apoio da imprensa corporativa e com sua propaganda terrorista contra o PT.
Já tentaram de tudo para arranhar a imagem do Partido dos Trabalhadores. Conseguiram algum resultado, é verdade, martelando o "mensalão" e metralhando José Dirceu. Mas Lula permaneceu imune e elegeu sua sucessora sem maiores dificuldades.
Como, então, obter êxito e retornar ao poder?
O caminho da oposição demo-tucana foi ineficaz, apesar da mãozinha das Globos, Folhas e Vejas.
Pesquisas recentes mostram que, apesar da tentativa de vincular o PT à corrupção, a população aprova o desempenho de Dilma Rousseff sobretudo na área econômica, cujo resultado excepcional nos deixa, praticamente, imunes aos males que a crise internacional aporta mundo afora. Crescimento do emprego e distribuição de renda em franca evolução, apesar das dificuldades reais que sopram da Europa e dos EUA.
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Parece óbvia a nova estratégia tucano-midiática. Desmontar a base de apoio no Congresso Nacional.
Não medem esforços para minar a sustentação politica da Presidenta. Mentem descaradamente; inundam os diários de manchetes agressivas sem provas, baseados em testemunhos duvidosos de gente de caráter duvidoso. Foi assim na recente onda de perseguição ao Ministro Orlando Silva, que não resistiu.
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Blogs e gente da situação começam a mostrar insatisfação com a posição defensiva até agora do PT. Acreditam que, sem reação, acabaremos vencidos. E tem lá sua razão. Afinal, pouco se faz para não vestir a capa da corrupção.
Em certo momento o jogo pode virar. Aos primeiros sinais de aumento do desemprego, os ataques podem ser fulminantes. E pode ser tarde reagir depois de assinalado o pênalti.
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