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Além de fundador do Wikileaks, é a pedra no caminho dos EUA. Porisso, a fúria em detê-lo.
Os bretões, servis e humildes, estão prontos para o serviço sujo: invadir a embaixada do Equador e resgatar o "perigoso"Julian.Mas, por trás deste episódio, há muito mais coisas a esconder. A verdade, principalmente.
Das centenas de milhares de documentos vazados pelo Wikileaks pode-se compreender as razões da ação contra o jornalista. A CIA - central de inteligência dos EUA - age como verdadeira célula terrorista, espalhando o medo entre seus inimigos e o pavor entre cidadãos inocentes nos paises considerados "hostis".
Da guerra ao terror, desculpa para invadir o Iraque, revelam-se protagonistas de massacres sangrentos.
Por esta razão encontra-se preso o militar americano Bradley Manning, acusado de vazar o video do ataque a inocentes civis no Iraque, que executou, inclusive, um jornalista da Reuters.
Manning está preso há mais de dois anos e meio sem direito a defesa, sem julgamento, e será condenado a prisão perpétua. Vale lembrar que as leis norteamericanas não permitem a prisão por mais de 120 dias sem julgamento.
Manning está preso há mais de dois anos e meio sem direito a defesa, sem julgamento, e será condenado a prisão perpétua. Vale lembrar que as leis norteamericanas não permitem a prisão por mais de 120 dias sem julgamento.
O Reino Unido, por sua vez, sempre dispostos ao serviço sujo, estão sinalizando com a possibilidade de invadir a embaixada equatoriana. Caso aconteça, terão rasgado o Tratado de Viena. Só a ameaça de invasão já demonstra o medo da independência do jornalismo de Assange.
O engraçado é que não vemos na imprensa ocidental a revolta ao gesto do país da Rainha. A mesma imprensa que divulgou as notícias que o Wikileaks revelava...
A democracia, bem tão valioso que o ocidente o impõe pela força, quando julga necessário, está num impasse: ou somos democratas e libertamos Julian Assange e Bradley Manning, ou assumimos a condição de imperialistas. Cabe a nós, ocidentais, decidir.
Assange e Manning são apenas vitimas.
Sinalizam para onde deveremos seguir. As consequências das penas a que serão submetidos pode mudar a geografia do poder. O mundo não aceitará calado e, certamente, milhares de Assanges surgirão.
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