4.985 brasileiros foram impedidos de entrar no Reino Unido, em 2006, pela simples razão de o oficial britânico de alfândega de Londres não ter ido com a cara do passageiro. Isso mesmo! Apesar da não exigência de visto de entrada, 3 de cada 100 brasileiros que desembarcam na capital inglesa são deportados.
Além, é claro, da humilhação a que são submetidos pelo todo-poderoso serviço de imigração da rainha. São feitas dezenas de perguntas, exigidos documentos que "provam" que o passageiro não está chegando para morar, deve-se mostrar a quantidade de dinheiro no bolso, cartões de crédito, voucher de hotel, passagem de volta ... e, não satisfeito, o guardinha tem poderes quase que imperiais para dizer: volta para o lugar de onde veio. Você não será aceito no país do palácio de Westminster! Go back!
Quase nunca é possível recorrer da decisão, que depende de um caboclo que nem sabe onde fica o Brasil, que pensa que somos seus inimigos e que tem certeza de estar fazendo a coisa certa.
De repente, como sugere Elio Gaspari em sua coluna da Folha, seria o momento de sermos recíprocos (clique aqui para ler o artigo, só para assinantes uol) e começarmos a deportar ingleses e espanhóis que chegam ao Brasil diariamente, na mesma proporção. Quem sabe a rainha da Inglaterra e o rei da Espanha passassem a desconfiar que alguma coisa anda errada. É só ver a quantidade de turistas que visitam o Brasil em busca de sexo fácil com adolescentes ou, até, crianças. Pensando bem, melhor que deportá-los é botar essa gente em cana mesmo.
Depois eles fazem cara de ingênuo quando sofrem atentados terroristas. Por quê será que eles tem tantos inimigos?
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