Ontem, 21/01/2008, a rede CNN transmitiu ao vivo o debate entre os candidatos democratas à presidência dos EUA. Na Carolina do Sul, num enorme auditório lotado de gente comportada, que aplaudia todos os três candidatos, indistintamente, a cada frase de efeito. Os três, Hillary Clinton, Barack Obama e John Edwards, sentadinhos em cadeiras giratórias desconfortáveis, faziam o show que todo americano gosta de ver.
Não pude ver todo o debate. Peguei somente a segunda parte, mas foi suficiente para perceber que anda morna a campanha eleitoral no país do Tio Sam. O entrevistador da CNN tentou provocar, e conseguiu alguns desentendimentos entre Hillary e Obama, principalmente, a ponto de Edwards interromper dizendo que haviam três pessoas alí. Obama, no centro, gaguejava tentando se impor num estado cuja população negra o apóia maciçamente; Hillary Clinton o atacava, acusando-o de não saber como vai financiar o programa social dos democratas. Obama disse que, às vezes, acha que está debatendo com Bill Clintom, marido da candidata, tamanha é a falta de personalidade da senadora. Falou em sombra do marido, irritando a opositora. Edwards olhava com aquela cara de típico bom moço, branco, homem, protestante ... diferente dos outros dois mas sem nenhuma chance de vitória. Acho que, em breve, irá renunciar e apoiar Hillary Clinton.
Falaram as asneiras de sempre. Guerra, pobreza, liderança mundial, violência ... enfim, sobre os problemas de sempre. Todos falaram mal de Bush, mas isso é normal para um presidente com os piores índices de popularidade da história americana. E com razão!
Acho que a eleição está no papo para Hillary Clinton. Obama é negro, tem nome muçulmano num país racista e anti-islâmico; ela será eleita sem nenhuma dificuldade, já que os republicanos estão praticamente fora o páreo. É esperar para ver. Do lado de cá do hemisfério nada vai mudar.
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