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O Ministro da Defesa parece ter perdido a modéstia.
Talvez ele se acredite algo que não é. A velha história de não saber controlar a verborragia diante de um holofote.
Talvez ele esteja assumindo bico e pena de ave; saindo do armário definitivamente, colocando de lado a prudência que o cargo merece. Sem falar na falta de inteligência e da pouca habilidade política, que o cargo exige.
Nelson Jobim foi ministro de FHC, o nefasto, de Lula e, agora, de Dilma. Está à beira de ser demitido por causa de seu comportamento.
Não pelo fato de ter votado em José serra nas últimas eleições, afinal, é maior de idade e livre para votar em que quiser. Mas por ter declarado o voto em entrevista publicada esta semana.
Apesar de filiado ao PMDB, todos sabiam qual era sua opção de voto na última eleição. Não satisfeito, preferiu dar uma declaração a jornalistas e, mesmo sabendo que a matéria seria publicada no dia seguinte à entrevista, não revelou o teor a Presidenta Dilma Rousseff.
Como ministro, não teve capacidade de concluir a compra dos aviões de caça Rafale; perdeu espaço nas negociações jurídicas por incapacidade. Confidenciou a pessoas ligadas a ele que não ficaria muito tempo no cargo. Tchau!
Ontem, em evento no Planalto, foi tratado com frieza por sua superior. Se tivesse pedido demissão, seria aceita imediatamente. Prefere se arrastar no cargo por pura falta de modéstia. Já não há cerimônia quando o assunto é sua demissão, questão de horas.
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O título do post, entre aspas, refere-se a uma declaração do próprio Jobim, feita na homenagem a FHC, o nefasto, há pouco tempo. Usara estas mesmas palavras referindo-se ao governo atual. Ele negou a referência. Agora, servem para ele, sem dúvida alguma.
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