Só podia ser da Folha. É atual editor do caderno de economia. Morou em Londres, mas, pelo jeito de escrever, não aprendeu nada com o jornalismo europeu.
Seu nome é Sérgio Malbergier. Seu e-mail é smalberg@uol.com.br
Li sua pensata de 19/02 (clique aqui para ler) cujo título é O Ultrapresidencialismo de Lula*.
Me deparei com mentiras, ofensas, invencionices e mau humor. Suporto tudo da imprensa mais comprometida do planeta, menos o mau humor. E este parece ser o mal dos jornalistas da Folha.
Esse moço pretende convencer seus leitores que a lógica política brasileira, hoje, é o total controle do Congresso Nacional pelo Poder Executivo, comandado por Lula. Quer, ainda, nos fazer acreditar que o Congresso comandado pelo PMDB deixa o país refém da intuição de Lula; finge não acreditar que a popularidade do presidente é alta, e se baseia em segredos que só ele conhece ao afirmar que o lulismo desarrumou a ordem politico-partidária.
Tudo isso é repetitivamente cansativo. Boa parte da imprensa mais comprometida do planeta despeja todos os dias na cara de seus leitores a mesma ladainha. Talvez confiem que as pessoas acreditam em suas mentiras.
Mas, como disse antes, é o mau humor que incomoda.
O texto de Sérgio Malbergier começa com a frase A explosiva popularidade do presidente Lula é o último prego no caixão do sistema político brasileiro. e termina com ... nesse ultrapresidencialismo que é o principal legado político de Lula, último fruto podre da ordinária podridão partidária.
Ora, posso concluir, então, que a explosiva popularidade de Lula é composta de pessoas que nada sabem, que nada sentem e que nada sofrem. Talvez ele queira dizer que só os jornalistas é que sabem, sentem e sofrem. Ou, quem sabe, esteja divagando em pensamentos íntimos, individuais e partidários, num egoísmo que o impede de acreditar que a grande maioria dos brasileiros está de acôrdo às políticas do Presidente da República. (Enquanto escrevo, é possível que a taxa de aprovação de Lula já tenha ultrapassado os 84% ...)
Tivesse, o Sr. Malbergier, aprendido com a imprensa inglesa séria, saberia se posicionar diante de fatos como este: o povo acredita no Presidente Lula!
Mas deve ter preferido aprender com os tablóides ... que, via de regra, são mentirosos, sensacionalistas e baratos. Mas com muito mais bom humor que os textos deste jornalista.
Uma pena. Poderiam ocupar os espaços com coisas mais interessantes e menos tediosas.
As mentiras que publicam na Folha, por mãos comprometidas como as do Sr. Malbergier, não surtem o efeito desejado. Estão cavando a própria cova na parte mais vil do latifúndio. Já estão marcados na história do jornalismo brasileiro com a cor marrom!
Para terminar – hoje começa o Carnaval em Salvador, e as ruas estarão recheadas de gente bem humorada:
O neointervencionismo econômico, obra de G.W.Bush, terá a medida que os países ricos puderem gastar. Foram eles os que arrombaram as portas do mercado para saqueá-lo, não foi Lula, nem o Partido dos Trabalhadores.
O Congresso Nacional Brasileiro está repleto de eleitos; cada um de seus membros foi escolhido através de eleições limpas, muitos deles apoiados pela grande (e comprometida) imprensa brasileira. Ele reflete a cara do país. Ele é você!
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Quanto ao título da postagem, O Boçal.
Segundo Houaiss :
adjetivo e substantivo de dois gêneros
1. Diacronismo: antigo. referente a ou escravo negro recém-chegado da África, que ainda não falava o português.
2. Derivação: por extensão de sentido. que ou aquele que é falto de cultura; ignorante, rude, tosco, que ou aquele que é desprovido de inteligência, sensibilidade, sentimentos humanos; besta, estúpido, tapado.
Pincei a palavra da frase que o Sr. Malbergier fala de Lula:
O sucesso parece muitas vezes ter lhe subido à cabeça, mas sua boçalidade tão brasileira encanta as multidões, com quem o diálogo é visceral, muito além do ultrapassado discurso político.
O leitor que decida a respeito de quem estou falando.
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3 comentários:
Já sei, boçal é o povo brasileiro. kkkkkkkkkkk
muito bom !!
O Cloaca botou um texto sobre esse cara no meio da tarde. Coisa nojenta!
A fidelidade patriótica do boçal em questão é para com o Estado de Israel somente, mesmo sendo brasileiro.
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