a influir nas decisões dos caciques, até Neves descobrir que sua força é irrisória diante das vozes de São Paulo. O afastamento da briga deixa o Coroné Serra ainda mais inseguro: pretendia decidir pelo lançamento da candidatura apenas em março de 2010, diante de pesquisas favoráveis. Agora, terá que arcar com o peso da exposição como candidato oficial da direita, o que, diante da estratégia de Lula de campanha à base de plebiscito, o deixa desconfortável. Além disso, os recentes escândalos envolvendo seus parceiros aliados, o PFL, e a provável cassação do mandato do governador de Brasilia, José Panettone Arruda, deixará o Coroné ainda mais isolado.
Há, ainda, quem diga que Aécio não usará todo seu empenho politico na campanha de seu colega Serra. Especulam que, por sua tenra idade, Neves pensa em candidatar-se em 2014 ou 2018 e, se o Coroné for eleito ano que vem, tira suas possibilidades de eleger-se Presidente da República.
Ao imaginar que o Coroné, em março, diria "se o cenário estiver bom, eu vou. Se for ruim, vai você", Aécio pressentiu que estavam acendendo uma fogueira para queimá-lo vivo. Jogou água e, agora, a bomba está no colo dos tucano-demo-neocons de São Paulo.
Quem tiver cacife, que aposte.
Minhas fichas vão todas para Dilma Rousseff.
***

Nenhum comentário:
Postar um comentário