8 de mai. de 2009

O ataque contra a reforma política.


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atualizado dia 12 de maio de 2009 às 07h00

A Folha (tu)canalha de São Paulo, em seu editorial de ontem – A lei dos descarados (só para assinantes), atacou o projeto apresentado ao Congresso pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro, do PT, cujo conteúdo, entre outros temas, trata do FINANCIAMENTO PÚBLICO de campanhas eleitorais e de voto em LISTAS FECHADAS de candidatos.

Não é de se estranhar a oposição à reforma que a FSP faz.

Os Frias, assim como os Mesquita, os Marinho e os Civita, apostam na continuidade do subdesenvolvimento do Brasil como arma para manter seu poder intacto. A desinformação que estes órgãos de imprensa produzem é proporcional ao atraso secular a que fomos submetidos desde o Descobrimento. Felizmente, estão perdendo credibilidade.

O financiamento público de campanhas eleitorais já existe, em parte, desde a ditadura miltar. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que não são gratuitos, mostram bem as intenções da mídia mais comprometida do planeta. A FSP não se opõe a ele, pelo menos, não o menciona no editorial. As empresas que veiculam a propaganda eleitoral obrigatória descontam do Imposto de Renda, na sua totalidade, o tempo dispendido para a difusão das imagens e/ou gravações. A preços de tabela, sem descontos. Portanto, quem paga a conta é o contribuinte!

A proposta do Ministro Genro prevê a quantia de 900 milhões de Reais, para o primeiro turno, e 260 milhões de Reais para eventual segunto turno. Dinheiro do contribuinte, sim senhor, que é quem vai sustentar o governante durante o tempo de exercício do mandato do Prefeito, Senador, Governador e Presidente da República.

Em países da Europa isso já existe. O objetivo é impedir as doações de particulares a candidatos, fomentando o caixa 2, um dos maiores males da política tupiniquim. Ao não ser financiado por um grupo ou empresa, o eleito não deve nada a ninguém, portanto, pode legislar em benefício de quem o elegeu, ou seja, o povo.

E, em caso de recebimento de dinheiro “por fora”, desde que comprovado, o eleito estaria submetido às sanções legais previstas, inclusive, com a perda do mandato.

Mas FSP insiste. Diz:

A PROVOCAÇÃO é de tal ordem que se chega a suspeitar de algum surto de insanidade coletiva.”

Insano é quem escreveu o editorial, que não seria capaz de manter sua argumentação com qualquer pessoa bem intencionada.

E, à respeito das listas de candidatos, voltam os ataques da FSP:

(...)depois do descalabro ético em que se envolveram tantos parlamentares, dos mais diversos partidos, do que um dispositivo que lhes permita esconder o próprio rosto no momento da eleição. É a lei dos descarados -e uma das piores afrontas às instituições democráticas do país desde que se encerrou o regime militar. – talvez devessem dizer o brando regime militar ...

As listas fechadas, de deputados federais, estaduais e vereadores, ao serem preparadas pelos partidos, com indicações de seus nomes de preferência, são submetidas aos eleitores que as aceitam, ou não. Ao votar na legenda estará se votando no projeto determinado pelos membros do partido, que poderá ser o projeto para sua cidade, seu estado e seu país. Esta é a forma encontrada para eliminar, definitivamente, os acordos que o Executivo se vê obrigado a fazer com o Legislativo em troca de aprovação de matérias.

É assim que se faz democracia. Pelo menos, nos países sérios.

Aqui, pelo visto, quando a midia mais comprometida do planeta decidir implodir as propostas de reforma política, usarão todos os argumentos mentirosos e desonestos que estão acostumados a usar.

O editorial da FSP é uma afronta à inteligência das pessoas. Pretender, através de argumentos imaginários, destruir a tentativa de ordenamento político no Brasil; é um crime, e será cobrado no futuro próximo.

Este blog, assim como outros, estará atento a estas tentativas de manipulação da opinião pública. As mentiras serão desmascaradas. Os interesses destes grupelhos midiáticos serão revelados, um a um, pelas centenas de blogs independentes do Brasil.

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