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.A Folha (tu)canalha de São Paulo e a jornalista(zinha) Renata Lo Prete foram condenados a pagar a importância de R$ 139.500,00 ao ex-presidente da ANAC, Milton Zuanazzi, por danos morais.
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A sentença foi proferida pela Juíza Dra. Maria Lúcia Boutros Buchain Zoch Rodrigues, da Vara Civil do Fórum de Porto Alegre. Ainda cabe apelação.
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A Juíza cita em seu despacho a postura “irresponsável”, “leviana” e “sensacionalista” do jornal.
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Em 20 de Julho de 2007, Lo Prete publicou notas afirmando que a ANAC, então presidida por Zuanazzi, mantinha "relações promíscuas" com companhias aéreas, e que estas relações teriam produzido a liberação da pista de Congonhas quando da tragédia do vôo TAM que matou 199 pessoas.
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Milton Zuanazzi defendeu-se provando que a liberação foi feita pela INFRAERO, e ajuizou ação contra jornal e jornalista argumentando que as acusações da Folha buscavam apenas eleger um culpado pelo acidente, mas nada conseguiu ser provado. Venceu em primeira instância.
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Abaixo, partes da sentença:
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"... Relatados, decido.
A ação é procedente. Afinal, embora em algumas passagens a matéria publicada pelo Jornal Folha de São Paulo, na Coluna Painel do dia 20 de julho de 2007, sob o título “A voz dos donos”, seja um tanto evasiva, a afirmação de que a CPI do Apagão Aéreo concluíra pela existência de uma “relação promíscua” entre a ANAC e algumas companhias aéreas brasileiras - que por conta disso estariam recebendo vantagens, inclusive na liberação da pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, local onde ocorreu o maior acidente aéreo brasileiro em número de vítimas – foi inequívoca."
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"...É de ressaltar-se o fato de que o texto foi publicado apenas três dias após a ocorrência daquele acidente, como parte do conjunto de manifestações que a imprensa nacional produziu na ocasião. E que de alguma forma ele vincula o desastre à atuação da ANAC e a uma suposta ligação escusa, de seus dirigentes com duas empresas aéreas: a GOL e a TAM. "
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"...E a irresponsabilidade de uma notícia assim veiculada torna-se ainda mais grave quando dirigida a um leitor tomado pela comoção que aquela tragédia sem precedentes na história da aviação brasileira causou.
Foi como colocar gasolina na fogueira em que se constituía o sentimento dos brasileiros naquela ocasião, especialmente os parentes e amigos das vítimas, já tão destroçados pelo acontecimento. "
Foi como colocar gasolina na fogueira em que se constituía o sentimento dos brasileiros naquela ocasião, especialmente os parentes e amigos das vítimas, já tão destroçados pelo acontecimento. "
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Colocar gasolina.
Esta foi a intenção, nítida, das notas da Folha.
Tanto, que na sentença a Juíza menciona o fato do autor, Milton Zuanazzi, ter fixado em seu pedido de indenização apenas a quantia equivalente a 300 salários mínimos, e lamenta:
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"...Diante disso, embora a meu juízo a conduta das rés devesse comportar arbitramento maior, não tenho como procedê-lo."
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A decisão judicial foi proferida em 15 de abril de 2009 e, até hoje, nenhuma linha foi escrita na Folha. Fui ao site Folha OnLine pesquisar e nada encontrei.
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IRRESPONSÁVEL.
LEVIANA.
SENSACIONALISTA.
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Um comentário:
Julio, dizen as "Marocas", que relaçoes promíscuas quem tem é a tal jornalista(zinhinha) com o dono do jornal, por isso ganhou de presente a coluna de política do jornal, pois por méritos intelectuais talvez ficasse apenas com as notas de falecimentos. Assim sendo, ela não terá a menor dificuldade de pagar a indenização, pois o patrão protetor é rico. Não me pergunte a fonte desta notícia, pois também tenho o direito de preservar a minha fonte.
Tomô?
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