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O lider, no caso, é Paulo Preto, arrogante assumido, acusado de desviar 4 milhões da campanha de Serra.
Ele mesmo se rotula de "lider" e ameaça: "Não se larga um lider ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro". Como arquivo vivo, deve saber muita coisa dos porões obscuros das campanhas demo-tucanas paulistas.
Em entrevista ao site UOL - clique aqui para ler a matéria - Preto afirma ter se encontrado mais de dez vezes com José Serra, que nega conhecê-lo. Orgulha-se de ter criado condições, em sua gestão como diretor da DERSA, para que empreiteiras contribuissem nas campanhas tucanas. Gosta tanto de ser tucano que marcava hora de inauguração de uma obra pública para as 11h45, só para mencionar o número do partido - 45.
O mais espantoso na entrevista, no entanto, não são as declarações do operador financeiro da campanha de Serra. Ele nega todas as acusações, o que era de se esperar e tergiversa sobre sua influência no comando da campanha.
O incrivel é a primeira pergunta formulada pela repórter Andréa Michael. De forma descarada, ela diz:
A candidata Dilma Rousseff disse que o sr. fugiu com R$ 4 milhões. O sr. pretende tomar alguma providência contra ela?
Ou seja, ao invés de procurar saber de Paulo Preto um pouco mais da história, a pergunta subentende uma possivel reação como se a denúncia fosse mentirosa, desde o inicio, colocando em dúvida a candidata do PT, Dilma Rousseff.
Isso é jornalismo?
Tenha dó!
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